terça-feira, 12 de outubro de 2010

O meu animal de estimação

Certo dia estava em casa aborrecido, com os meus pais, fui à rua e vi que estava um dia magnífico. Fiz uma proposta aos meus pais: se podíamos ir passar o dia à serra no Chão dos Louros.
         Então fomos aprontar a comida, as bebidas, cobertores e muitas mais coisas necessárias .Metemo-nos no carro, começámos a  viagem e pelo caminho lembrei-me de telefonar aos meus tios se gostariam de ir lá ter connosco.
         Quando lá chegámos, encontrámos um descampado com lareiras e algumas árvores ao redor. Entretanto, os meus pais foram fazendo o braseiro e temperando a carne e foi nesse momento que vi um coelho, ali num canto perdido e todo sujo. Fui com calma até ao pé dele para não assustá-lo, agarrei-o e tentei tirar a maioria da sujidade, dei-lhe uma folha de alface e um pouco de cenoura da salada para comer e ele foi gostando de mim.
         Perguntei aos meus pais se podia ficar com o coelho. No momento disseram que não, mas fui insistindo e lá concordaram. Brincámos e depois da comida estar pronta, almoçámos e fizemos uma caminhada. Fiquei surpreso com o que os meus tios me mostraram: era uma coisa que dava junto ao tronco dos Loureiros que tinha um aspecto de uns cornos de veado: chamava-se madre-de-louro. Há quem diga que chá de madre-de-louro é bom para dores de barriga, mas eu já estava chegando aos meus limites, já estava exausto e por isso voltámos para trás.
         Ficámos o resto do dia a aproveitar o sol não muito quente, mas agradável. Jantámos as sobras do almoço e ainda arranjámos qualquer coisa a mais para comer, mas o que eu mais queria era chegar a casa para dar um banho ao coelho,  pô-lo todo cheiroso e arranjar-lhe um bom cantinho para descansar.
Foi um dia bem passado em família e com o meu animal de estimação.
André Igor Freitas Figueira   10º2  nº2

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